CONTROLE DA ÉTICA NA ERA DO RISCO

contribuições periféricas à reflexividade contemporânea

Autores/as

  • Wanda Claudia Galluzzi Nunes Autor/a

DOI:

https://doi.org/10.70690/mx1hnc85

Palabras clave:

auditoria de ética, accountability, Tribunal de Contas, controle social, corrupção

Resumen

A busca de prevenção para as conseqüências futuras da ação humana constitui uma das principais características da modernidade radicalizada. Num cenário de exacerbação de incertezas, a crescente demanda por controle dos perigos globais tem ocupado o centro da agenda pública. A corrupção, fenômeno complexo e disseminado, é uma dessas ameaças. Iniciativas têm sido adotadas, em todo o mundo, para reprimir condutas contrárias à moralidade praticadas por agentes públicos e políticos. O Brasil integra essa tendência, apresentando um ambiente institucional favorável a este controle, exercido por diversas agências de fiscalização, dentre as quais se destacam os Tribunais de Contas, que, por meio das auditorias, ajudam a melhorar os impactos externos das ações governamentais também no campo da ética. Entretanto, uma sinergia maior com a sociedade civil pode tornar esse trabalho ainda mais eficiente, contribuindo positivamente para a consolidação tanto da legitimidade das Cortes de Contas como do papel significativo que desempenham na sociedade.

Biografía del autor/a

  • Wanda Claudia Galluzzi Nunes

    Analista de Controle Externo do Tribunal de Contas do Estado do
    Rio de Janeiro — Coordenadoria de Controle da Receita
    Mestre em Ciências Jurídicas pela PUC-Rio

Publicado

2024-10-20