CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS FISCAIS PELO ERJ

UMA ANÁLISE DAS DEFICIÊNCIAS DE CONTROLE A PARTIR DAS AUDITORIAS REALIZADAS PELA COORDENADORIA DE CONTROLE DA RECEITA DO TCE-RJ

Autores

  • Jeferson Luís Terroso Correa Autor
  • Nina Quintanilha Araújo Autor

DOI:

https://doi.org/10.70690/kg2tzw35

Resumo

O artigo destaca as principais deficiências de controle da política de concessão de benefícios fiscais do ERJ, a partir da consolidação dos achados das auditorias mais recentes realizadas pela Coordenadoria de Controle da Receita do TCE-RJ. As auditorias demonstram que há uma falta de controle estrutural, uma vez que as falhas perpassam várias gestões e setores das diferentes secretarias envolvidas na concessão e monitoramento dos benefícios fiscais, além de apresentar graves falhas de concepção, operacionalização e apuração de resultados. Em um cenário de deterioração das finanças estaduais, a discussão sobre a continuidade dessas políticas de incentivo, seu custo e retorno para a sociedade, adquire ainda mais importância, em especial diante da ausência de dados concretos e da constatação de que são desvinculadas de uma diretriz de política de desenvolvimento setorial ou regional que as justifique, destacandose ainda que o ERJ, desde 2017, está submetido às regras do Regime de Recuperação Fiscal, tendo que adotar medidas para aumentar receitas e reduzir despesas, com impactos severos sobre a quantidade e qualidade dos serviços públicos prestados à população.

Biografia do Autor

  • Jeferson Luís Terroso Correa

    Graduado em Ciências Contábeis pela UFF
    Coordenador-Geral da Coordenadoria de Controle da Receita do TCE-RJ

  • Nina Quintanilha Araújo

    Mestre em Economia da Indústria e da Tecnologia pela UFRJ
    Analista de Controle Externo do TCE-RJ

Referências

O artigo destaca as principais deficiências de controle da política de concessão de benefícios fiscais do ERJ, a partir da consolidação dos achados das auditorias mais recentes realizadas pela Coordenadoria de Controle da Receita do TCE-RJ. As auditorias demonstram que há uma falta de controle estrutural, uma vez que as falhas perpassam várias gestões e setores das diferentes secretarias envolvidas na concessão e monitoramento dos benefícios fiscais, além de apresentar graves falhas de concepção, operacionalização e apuração de resultados. Em um cenário de deterioração das finanças estaduais, a discussão sobre a continuidade dessas políticas de incentivo, seu custo e retorno para a sociedade, adquire ainda mais importância, em especial diante da ausência de dados concretos e da constatação de que são desvinculadas de uma diretriz de política de desenvolvimento setorial ou regional que as justifique, destacandose ainda que o ERJ, desde 2017, está submetido às regras do Regime de Recuperação Fiscal, tendo que adotar medidas para aumentar receitas e reduzir despesas, com impactos severos sobre a quantidade e qualidade dos serviços públicos prestados à população.

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Publicado

20/10/24